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TEORIA DAS CORES

O que você vai encontrar aqui!

Introdução.

A cor está em tudo. Usamos a cor diariamente para várias coisas: para escolher os alimentos, a roupa, o tênis, o carro, a decoração. Nos também sempre pensamos qual combinação ficará melhor? quais cores agradará mais? quais cores evitar? Por isso a cor vem sendo aplicada intencionalmente ao longo do tempo em todo os meios: na televisão, produtos, no cinema, na publicidade, nas revistas, nos livros, na internet, na arquitetura, na arte, e tudo mais. E nós podemos utilizar de tal tática ao estudarmos a teoria das cores.

Estar nas áreas ligadas à criação e/ou comunicação, é ter como pilar o estudo basico e/ou aprdundado sobre as cores, para saber qual resposta o cerebo humano dará sobre elas, podem representar e como usá-las da melhor maneira.

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Wallpaper de cores – By Alessandro Pautasso aka Kaneda é ilustrador e designer gráfico cuja especialidade é a arte digital e a mídia mista. Ele começou a desenhar quando era criança, como quando Alessandro descobriu um livro de ilustração sobre os Beatles de Alan Aldridge que ele percebeu que queria se tornar um designer / ilustrador. Atraído pelas artes visuais, ele começou a trabalhar no campo da arte comercial e, simultaneamente, se concentrou na chamada arte digital.

Históra

O que é cor?

Cor é como o cérebro (dos seres vivos animais) interpreta os sinais eletro nervosos vindos do globo ocular, resultantes da reemissão da luz vinda de um objeto que foi primeiramente emitida por uma fonte luminosa; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível. A Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja, cor é um fenômeno fisiológico, de caráter subjetivo e individual.

Na história vários cientistas estudaram as cores. Aristóteles, Plínio, Leonardo da Vinci, Le Blon e Goethe. O estudo do Isaac Newton (aquele cara das “três leis”, lembra?) no século XVII. Ele observou que o prisma era capaz de dividir um feixe de luz em sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Não por acaso as cores do arco íris (onde as gotículas de cor fazem a função do prisma). As cores são faixas de ondas que são possíveis de serem vistas pelo olho humano. E o comprimento das ondas é o que define as cores, ou seja, é o que a define, o verde, o amarelo, o azul que enxergamos

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Com citado anteriormente a cor não existe de forma tangível. Cor é  uma sensação produzida pelo olho. É a impressão produzida na retina do olho pela luz refletida/difundida pelos objetos. E o físico inglês Thomas Young no século XIX formulou a primeira teoria científica para a sensibilidade do olho humano às cores, que veremos posteriormente.

Espectros  Visíveis

Os comprimentos de ondas visíveis se encontram aproximadamente entre os 380 e 750 nanômetros ou frequência. Ondas mais curtas (ou com maiores frequências) abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gama. Ondas mais longas (com menores frequências) contêm o infravermelho, o calor, as micro-ondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo elástico.

O Olho

 

Young e Helmholtz, chegaram a conclusão que dentro do olho existem receptores que processam a luz, “os cones”, e que estes são compostos por três tipos de nervos.

O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, que pode grosseiramente ser comparada a uma máquina fotográfica. A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos. A íris (parte externa colorida) comanda a abertura e o fechamento da pupila da mesma maneira que um diafragma. O interior da íris e da coroide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos.

As cores percebidas pelo olho humano dividem-se em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes de luz. Temos cones sensíveis aos vermelhos e laranjas, aos verdes e amarelos e aos azuis e violetas. Aos primeiros se dá o nome de R (red/vermelho), aos segundos G (green/verde) e aos últimos B (blue/azul).

Dentro da teoria das cores temos as cores primárias, secundárias e terciárias. Começando pelas cores primárias, são cores que não podem ser decompostas em outras cores e quando combinadas criam outras. Elas podem ser definidas por aditivas e subtrativas.

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O interior do olho é coberto pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de células altamente especializadas que captam e processam a informação visual a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones, segundo a teoria tricromática (teoria de Young-Helmholtz), são responsáveis pela captação da informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os bastonetes são adaptados à luz noturna e à penumbra.

Grifo

Segmentação das Cores:

Cor Luz – Adtiva

É a cor através da incidência de raio de luz. A luz é emitida pelo objeto. Pode ser natural, como o sol, ou artificial como TVs, monitores, câmeras digitais, etc. A soma das três cores primárias produz o branco. Este sistema é o RGB (red, green and blue) que usamos quando produzimos algo para a web, por exemplo. É o sistema oposto físico/matemático ao CMY. Também existem os sistemas HSB (HSV), HSL, HSI que usam a matiz, a saturação e o brilho para a definição de cores.

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Cor Pigmento- subtrativas

É a cor proveniente da absorção de luz, ou seja, a cor visível é aquela que não foi absorvida pelo objeto. As cores pigmento podem ser divididas em RYB e CMYK:

 

RYB: É um sistema bastante usado nas artes plásticas, fabricações caseiras, tecelagem e etc. As cores primárias pigmentos são o amarelo, o azul e o vermelho ( RYB – red, yellow and blue). A mistura das três cores produz o cinza através da síntese subtrativa. O sistema RYB necessita da adição da cor branca (para clarear) e do do preto (para escurecer).

Este sistema não possui outro sistema equivalente (como acontece do caso do RGB & CMY),  por isso não é possível fazer uma conversão exata para nenhum outro sistema, no máximo uma aproximação.

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CMYK: É o sistema usado por impressoras, gráficas, artes gráficas, etc. É a versão industrial do CMY que é o sistema oposto físico/matemático ao RGB. As cores primárias são magenta, cyan e amarelo. E a mistura das três cores produz o cinza através da síntese subtrativa. O sistema, utilizado é o CMYK. A letra “K” no final significa “black” (preto). A adição do preto se deve ao fato que embora a mistura das cores ciano, magenta e amarelo, produzam um cinza bem próximo ao preto, ele ainda assim é inviável em questões de materiais e insatisfatório em questões de qualidade no acabamento.

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Secundária e terciárias

Todas as outras cores que existem são provenientes da mistura das cores primárias. Quando combinamos duas cores primárias, conseguimos uma cor secundária, e ao combinarmos uma cor secundária com uma primária adquirimos uma cor terciária.

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Propriedade da cor

As cores possuem três propriedades: matiz, saturação e brilho.

 

Matriz: É o primeiro atributo da cor. É o resultado da nossa percepção da luz refletida. Matiz é nome da cor: vermelho, azul, verde, amarelo, etc.

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Saturação:

 

Também conhecido como croma, refere-se a pureza da cor. É definida pela quantidade de cinza que a cor contém. Então, ajusta-se a saturação de uma cor adicionando-se quantidades de cinza, por isso quanto mais pura for a cor, mais saturada ela é.

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Brilho:

 

Também chamado de Valor ou Luminosidade, diz respeito a claridade, ou a falta dela, da cor. Uma cor pode ser mais luminosa que a outra, por exemplo, o amarelo é mais luminoso que o azul. E também uma cor pode ter variação na sua própria luminosidade, adicionando branco (mais luminosidade) ou preto (menos luminosidade).

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Temperaturas das cores

As cores tem temperaturas. Na verdade essa questão é mais subjetiva e tem muito mais a ver com a experiências e percepções de quem as vê. Entretanto, podemos defini-las entre quentes e frias.

Cores quentes: São as cores em que o vermelho e o amarelo predominam. São chamadas de quentes porque criam uma sensação de calor, proximidade e estão associadas ao sol, ao fogo, etc.

Cores frias: São as cores em que o azul e o verde predominam. Estão associadas ao gelo, a água, e criam sensações calmas, de frescor e de tranquilidade.

A questão da temperatura também é relativa e depende da combinação feita. Por exemplo: se o amarelo é aplicado com o vermelho sua temperatura diminui, porque o vermelho é mais intenso, mas se for combinado com o azul ele torna-se mais quente.

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Harmonia das cores

Para obter um visual agradável, efetivo, precisa-se combinar as cores de uma forma harmoniosa. Não existe dogmas sobre isso, tudo depende da finalidade que você pretende atingir. Mas existem combinações eficientes que podem te ajudar na escolha certa.

O Círculo Cromático podemos visualizar os principais esquemas harmônicos.

  • Teoria das cores – Cores Complementares: A cor complementar de uma primária é a soma das duas outras primárias em proporções iguais, ou seja, uma cor secundária. São as combinações que tem mais contraste: vermelho e verde, azul e laranja e amarelo e violeta. Para encontrá-las, no círculo cromático, é só verificar aquela a cor que está na posição diretamente oposta a cor escolhida.

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  • Cores Complementares divididas: Essa harmonia é variação da complementar. Ela usa uma cor principal e duas cores adjacentes como complementar. Essa harmonia tem bastante contraste, mas ele é mais “suave” do que a complementar direta.

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  • Cores análogas: É uma combinação com três cores consecutivas no círculo de cores. Normalmente é composta por uma cor primária e suas adjacentes. Como as cores tem a mesma base, essa é uma composição de pouco contraste.

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  • Análogas mais uma Complementar: Usa combinação de três cores adjacentes mais uma complementar. A inclusão d  e mais uma cor dá mais contraste a combinação, quebrando o ritmo das cores análogas.

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  • Análogas relacionadas: Essa harmonia consiste em escolher duas cores análogas e pular a terceira cor, para a direita ou esquerda, adicionando a cor seguinte. Possui mais contraste que a análoga simples.

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  • Cores intercaladas:  Essa harmonia consiste em escolher três cores intercaladas no círculos cromático. É um esquema com bom contraste, mas é uma composição por vezes um pouco mais difícil de se lidar.

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  • Cores triádicas: Consiste na utilização de três cores com a mesma distância (equidistante) no círculo cromático. É uma combinação que possui um alto contraste com riqueza de cores.

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  • Cores tetrádicas: Esse esquema de teoria das cores usa dois pares de cores complementares. É uma combinação com bastante contraste e que possibilita inúmeras variações.

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  • Cores em quadrado (harmonia 90°): É bem semelhante ao esquema tetrádico, mas com cores equidistantes formando um quadrado dentro do círculo cromático.

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  • Monocromia:

  • Se refere a harmonia que utiliza somente uma cor, alterando apenas a tonalidade da cor escolhida, ou seja, mudando apenas a saturação e o brilho da cor. É uma combinação com pouquíssimo contraste, mas pode criar um efeito visual agradável, como por exemplo, o efeito “degradê”.

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O Contraste da cor: 

O contraste é um poderoso elemento no design. Contraste cromático é a relação entre as cores que define as suas diferenças. Quando duas cores diferentes entram em contraste, este intensifica as diferenças entre ambas. Existem inúmeras formas de se criar contraste, como já vimos na harmonia das cores, mas a seguir mostrarei algumas aplicações na prática de contraste.

  • Cor pura: O contraste que usa as cores saturadas círculo cromático.

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  • Complementares: Trata-se do contraste entre uma cor e sua complementar. É um dos mais fortes contrastes que podemos obter.

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  • Claro e Escuro: Este contraste explora a luminosidade, o branco, o preto e a gama de cinza. Ocorre quando coloca-se uma cor clara próxima a uma cor escura.

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  • Quente e Frio: Refere-se as ao contraste das cores quentes com as cores frias e vice e versa.

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  • Saturação: Utilzia-se apenas um cor. Esse contraste usa a intensidade, o tom e a luminosidade da cor.

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TRABALHO COMPLETO

Trabalho da Disciplina de Pesquisa

Professora Morgana Marcatto

Aluno William Melo

Ano 2018

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